DÉTOURNEMENT: a estética da indiferença
Embora rapidamente assimilado pela arte e pelo design, o desvio de situações urbanas completas (ultra-détournement) − a máxima ambição da vanguarda situacionista − permaneceu, no entanto, praticamente irrealizado até a década de noventa. No entanto, posteriormente, começou a ser sistematicamente materializado por tendências influenciadas pelos postulados de Rem Koolhaas e toda uma cultura projetual recente, disseminada internacionalmente por escritórios holandeses como o MVRDV, Neutelings Riedijk e NL Architects, se fundamentado em técnicas de deslocamento, justaposição e hibridação de programas e tipologias.
Gentil Porto Filho
Arquiteto e Urbanista pela UFPE (1993), com mestrado (1999) e doutorado (2004) em Arquitetura e Urbanismo pela USP. Professor do Departamento de Design e do Programa de Pós-graduação em Design da UFPE (desde 2009). Pesquisador líder do Laboratório de Inteligência Artística - i! (desde 2009). Fundador e diretor do BR-1 Escritório Brasileiro de Arquitetura (2004-2006). Professor visitante da Universidade de Eindhoven, Holanda (2004). Tem experiência nas áreas de Projeto de Arquitetura e Urbanismo e Artes Visuais, atuando principalmente nos seguintes temas: metodologia de projeto, teoria da vanguarda e arte contemporânea.
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