Como se herda a obra construída de um autor no contexto de uma urbe? Essa pergunta é a base do filme Quarteto Simbólico, que explora a grande obra modernista do arquiteto Delfim Amorim no Recife, português que soube adaptar com maestria os ideais do modernismo ao clima e especificidades locais – produzindo um patrimônio que até hoje se destaca na paisagem urbana da cidade pelo primor e pela beleza.
Seu nome e sua obra, entretanto, permanecem desconhecidas da população em geral e até de formadores de opinião, como jornalistas e cineastas, apesar do prestígio de certas obras, como o Edifício Acaiaca e Santa Rita.
São esses fatos explorados pelo filme Quarteto Simbólico, que estréia dia 16/03 no Centro de Artes e Comunicação – na instituição, inclusive, onde Delfim ensinou até sua morte, em 1972. Após a exibição, haverá um debate mediado pelo arquiteto Luiz Amorim (UFPE).
São esses fatos explorados pelo filme Quarteto Simbólico, que estréia dia 16/03 no Centro de Artes e Comunicação – na instituição, inclusive, onde Delfim ensinou até sua morte, em 1972. Após a exibição, haverá um debate mediado pelo arquiteto Luiz Amorim (UFPE).
Sinopse
Em 1910, Le Corbusier escrevia na Alemanha seu célebre ensaio sobre os olhos que não vêem as novas formas da arquitetura moderna. Cem anos depois, no Recife, a imensa obra modernista de um arquiteto permanece irreconhecida. O que para Le Corbusier era uma necessidade e uma projeção, agora é um debate sobre o patrimônio, a preservação, a herança.
Quarteto Simbólico
Direção: Josias Teófilo
PE, 2011, 14’, cor e peb, digital
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